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Copom inicia reunião na terça-feira (03) com expectativa por novo reajuste da Selic

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Copom (Comitê de Política Monetária) é um órgão do Banco Central, instituído em 1996, responsável por indicar as diretrizes da política monetária brasileira. Entre as atribuições do comitê também estão analisar o relatório de inflação e estabelecer a meta da Taxa Básica de Juros, a Selic. Para este ano, estão previstos oito encontros do Copom. O terceiro será nesta semana, terça (03) e quarta-feira (04). De acordo com informações divulgadas na ata de março, a expectativa é que o comitê decida por um novo reajuste na Selic

Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,75%, após nove aumentos consecutivos. No início de março, o índice estava em 10,75%, mas, por unanimidade, o comitê aprovou o reajuste de 1%, chegando ao patamar atual. A previsão é que a nova correção implementada nesta reunião também seja de 1%.  Em comunicado oficial, o Banco Central destacou que o cenário econômico está em constante análise, mas que a decisão pode ser alterada em caso de necessidade. “Para a próxima reunião, o comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas”, indicou. 

Os membros do Copom avaliam que o momento atual é de cautela. A análise é que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e os os preços das commodities tornam o cenário econômico internacional ainda mais incerto, pressionando a inflação. 

Selic – Com a elevação aprovada em março, a Selic está no patamar mais alto desde abril de 2017, quando chegou a 12,25% ao ano. Atualmente, a taxa está em ciclo de alta.

Meta inflacionária – A Selic destaca-se como o principal instrumento do Banco Central para o controle da inflação. Em março, a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 1,62%. Até o período, o acumulado dos últimos doze meses estava em 11,3%. 

O Banco Central admitiu a alta probabilidade de que o Brasil, pelo segundo ano consecutivo, não cumpra a meta de inflação, que é de 3,5%. 

Com informações da Agência Brasil*